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Cesta básica em Ribeirão Preto mantém queda em setembro

  • Foto do escritor: Maria Clara Reis
    Maria Clara Reis
  • 25 de set.
  • 2 min de leitura

Farinha, tomate e batata recuam; carnes continuam como maior peso do orçamento, segundo pesquisa do IEMB-Acirp


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A pesquisa mensal do custo da cesta básica da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) apontou nova redução em setembro de 2025.O levantamento, realizado pelo Instituto de Economia Maurílio Biagi (IEMB-Acirp), mostrou que o valor médio da cesta foi de R$ 709,63, queda de 1,91 em relação a agosto, quando o conjunto de alimentos custava R$ 723,47A coleta foi realizada em 18 de setembro, em 10 supermercados/hipermercados e 4 padarias distribuídas pelas regiões Norte, Leste, Oeste, Sul e Central da cidade. De acordo com os pesquisadores do instituto, a redução está associada principalmente à ampla oferta de trigo e ao avanço da colheita de hortaliças, que aumentaram a disponibilidade no mercado e pressionaram os preços para baixo.


Itens em destaque

A farinha de trigo apresentou o maior recuo, de -23,09, seguida pelo tomate (-13,02) e pela batata inglesa (-9,78). O movimento foi impulsionado pela colheita da safra de inverno e pela entrada de maiores volumes no atacado paulista.


Diferenças regionais

O estudo também revelou variações significativas entre as regiões de Ribeirão Preto. A região Central registrou o maior custo da cesta, de R$787,76, enquanto a zona Norte apresentou o menor valor, de R$669,14. As demais regiões apresentaram os seguintes valores: Leste (R$711,32), Oeste (R$669,24) e Sul (R$761,15).


Impacto no bolso do consumidor

As carnes seguem como o maior peso no orçamento, representando 44,44 do custo da cesta, seguidas por frutas e legumes (22,19), farináceos (20,85), laticínios (6,19), leguminosas (3,27), cereais (2,16) e óleos (0,91).Com base no salário mínimo líquido de R$1.403,85, um trabalhador ribeirão-pretano comprometeu 50,55 de sua renda apenas com a cesta básica em setembro. Para a aquisição dos itens, foram necessárias 111,21 horas de trabalho, 2h17 a menos do que no mês anterior.Segundo Lucas Ribeiro, analista do IEMB-Acirp, o resultado mostra uma pressão de oferta no curto prazo. “A desinflação observada decorre de condições de oferta mais favoráveis, refletindo o arrefecimento das pressões de preços de curto prazo nos alimentos”, destaca Ribeiro.


Metodologia

O levantamento do IEMB-Acirp segue o Decreto Lei nº 399/1938, que estabelece os itens e quantidades mínimas para suprir as necessidades nutricionais mensais de um adulto.


Sobre o IEMB

O Instituto de Economia Maurílio Biagi da Acirp foi criado em 1954 e, ao longo das décadas, tornou-se uma referência para empresários, gestores e a sociedade, oferecendo suporte para decisões estratégicas e contribuindo para o entendimento da economia local.Seu compromisso com a produção e divulgação de dados sólidos reforça sua importância institucional, garantindo que Ribeirão Preto tenha um acompanhamento de sua evolução econômica. É atualmente liderado pelo economista Nelson Rocha, diretor adjunto do instituto e diretor presidente do BRP.


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